Laura Barreto

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Controle de Riscos e Conscientização ( Risk and Control Awareness) e Campeonatos de Arroto

In Comunicação e marketing, PELAMORDEDEUS on 5 de outubro de 2010 at 0:42

Que um ambiente de trabalho divertido  é mais produtivo não resta a menor dúvida, master Google ta aí para provar pra quem quiser. Eu  sou a favor desse modelo de gestão estimulo e participo – confesso que as vezes até exageradamente, mas  é mais forte que eu!

Na empresa somos uma equipe de 42 profissionais em um escritório de 300m2, separados em núcleos mas sem nenhuma divisória física. Todo mundo jovem, uma turma bacana, inteligente e bonita. A maioria é  bilingue e pós-graduado. Eu, com 41, só não sou mais velha  do que o dono da empresa  – que deve ter no máximo 2 anos a mais do que eu (Depois dessa mereço um aumento! Não mereço chefe, hein, hein?).

Mas, não é a formação ou a idade das pessoas que faz a diferença e sim o perfil de cada um e a vontade de fazer melhor, fazer bem feito e ajudar o colega. “Um ganha todos ganham, um perde todos perdem” (Coach Carter) .

Como isso faz diferença, como é difícil construir e fácil de destruir.  Complicado achar a medida, não? Um super desafio para os gestores da empresa. E lá eles conseguiram, nós todos conseguimos!

Nunca, de verdade,  em meus 20 anos de profissão conheci um ambiente de trabalho tão sensacional como o que tenho hoje. E olha que já tive boas  e inesquecíveis experiências em empresas  de destaque.

Apesar de ter me formado e especializado nas áreas de comunicação e marketing, em duas gigantes multinacionais atuei diretamente na área comercial, universos até então dominados 95% por homens. Sempre fui muito respeitada, mesmo porque adotei, ao pé da letra, e em todas as empresas por onde passei, o lema: “ onde se ganha o pão não se come a carne” . Mesmo sabendo que pão com carne é muito bom! E trabalhei, muito, mas muito mesmo!

Aprendi também coisas muitos úteis, como arrotar alto ( nossa, vou ouvir tanto porque escrevi isso aqui! Mas é verdade, ué!?), virar cerveja no bico e trocar pneu . Também ganhei, além do concurso de arroto,  um campeonato de “paintball” e disputadíssimos ingressos para o Rock in Rio numa das convenções coordenadas pelo meu grande mentor: “ O imperador” .

Nessa convenção em particular as pessoas tinham desafios e provas que valiam “ imperiais” , moeda circulante imposta pelo querido, louco e genial Imperador. Cinquenta “imperais” – I$ 50,00 –  valiam um ingresso VIP para o Rock in Rio.  Eu devia ter, no máximo, uns I$10,00, pois negociei com meus colegas mercenários,  que faziam de tudo por “imperais” as minhas punições( piscina gelada ou sauna,por 30 minutos direto, qualquer uma das opções completamente vestida, até sapato),  Eu pagava e eles iam no meu lugar. Eu só tinha levado dois sapatos, uai!  Não se esqueçam que, apesar dos arrotos e brincadeiras, sou “patricinha”, com muito orgulho! Falando nisso, não entendo até hoje porque ganhei tais castigos, sou também tão boazinha e comportada! Snif… snif…

Então chegou o último dia, prazo máximo para a compra dos ingressos. Eu não tinha como eu ganhar mais I$40,00. “De fora eu não fico!” pensei alto.

Chamei o Pedro Augusto – meu único neurônio –  que tentava prestar, em vão,  atenção numa palestra em inglês sobre “Control and Risk Awarness” ( Controle de Riscos e Conscientização), tá explicado por que ele não conseguia prestar atenção e fui pro meu quarto.

Pedro Augusto estava inspirado, ele gosta de música mais do que eu e não queria perder os shows. Peguei um “imperal” (I$ 1,00), recortei e colei sobre um cartão de crédito. Voltei para o salão de convenções, caladinha e me sentei , lá no fundo – na minha frente uns 150 marmanjos.

Daí, no final do dia,  começaram as trocas dos convites. Depois que todos os “milionários imperiais” – alguns as minhas custas-  comemoraram, levantei-me e pedi a palavra. Com o microfone  na mão e platéia aos meus pés ( nasci pra isso, BBB11 que me aguarde!), subi na cadeira e falei: “ Meu querido excelentíssimo e divino imperador, peço um minuto de sua atenção,  sei que não tenho “imperiais” suficientes para comprar o meu convite, sei também que tem coisas que o dinheiro não compra, mas, para todas as outras existe o IMPERIOCARD!” Levantei o braço e exibi meu cartão.

Foi uma explosão de gargalhadas e palmas! Ganhei o meu ingresso!

Bem, acreditem se quiser, falei isso tudo e não contei o melhor “causo” da empresa onde trabalho atualmente, um daqueles  que  “PELAMORDEDEUS”. Fica pra amanhã então.

Nossa, gente, esse é o meu primeiro post  TO BE CONTINUED!

Pára de reclamar Pedro Augusto! Ô omi preguiçoso gente!

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Alt+Tab e muda de página!

In PELAMORDEDEUS on 21 de setembro de 2010 at 12:06

Divido minha “baia” com mais 3 mulheres, eram todas quientinhas, caladas e compenetradas, cada uma na sua… Cheguei e avacalhei tudo! Pra começar acabamos com as divisórias entre as mesas, um catavento decora o meio delas e muita, muita graça e gargalhadas entre uma boa e amada licitação, um cliente novo, um relatório alegram o nosso dia.

A empresa é dividida em núcleos: de publicações, assessoria de imprensa, clipping e o nosso que seria de marketing, mas que batizamos de “ divertido”! Viramos ponto de referência  e o modelo sem divisórias adotado por todo mundo. Um sucesso!

Daí a proximidade, além do número de horas passadas juntos, torna inevitável que a gente se conheça até pelo olhar. A Dani que senta na minha frente, por exemplo, além de defensora ferrenha e amante dos animais tem mania de doenças. Outro dia chegou falando que tava com o corpo doendo, cansada e que tinha umas manchas no corpo… Eu não vi nada! E como sou meio “tolerância zero”, falei pra ela parar de ser doida e ficar caçando doença. No dia seguinte ela não apareceu: Dengue hemorrágica… Putz, ajoelhei no milho uma semana!

A Alexandra é a que me cutucava… agora não mais, tá meio “apertada de costura” e nem anda me dando muita bola. Como eu é mãe  e por isso, além do regime normal de oito horas de trabalho diários tem mais ainda o 3º turno: “ filha, marido e casa”. Uma guerreira!

Aí tem a Bella, a primeira pessoa que guardei o nome na empresa, xará da minha filha, uma amor de pessoa. Cara de menina, mas que de boba não tem nada! Um senso de humor fantástico e foi ela hoje que salvou o meu dia!

Cheguei no final da manhã no trabalho, reunião de 2 horas em um grande banco. Mas não foi isso que me fez chegar cabisbaixa – nunca chego – foi um fora virtual que tomei ontem… Algo que ainda, confesso, não entendi e que me deixou extremamente chateada… Pelamordedeus, será que é amor nos tempos de internet 2.0 ? Pode ser…

Mas enfim, mesmo chegando triste  tentei disfarçar com a perguntinha básica: “Rafa (Nadal) me ligou? E o Brad? Ricardo Geraldo ( Richard Gere)? Pô, nem ele, nem meu coroa enxuto?! Esses homens são asssim, comem e somem!”

Bem, nem assim consegui enganá-las, daí contei o que foi… A resposta da Bella, além de carinhosa não podia ter sido melhor: “ Ahh Laura, dá um Alt+ Tab e muda de página.”

Feito!

Amo esse núcleo divertido! Obrigada meninas, por tudo!

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Da Barsa à Wikipédia

In Comunicação e marketing on 18 de setembro de 2010 at 13:10

Recebi ontem, dentre os mais de 100 e-mail diários, uma frase que chamou minha atenção: “Ai que saudade dos tempos em que blackberryApple eram somente frutas…”

Para a nova geração de profissionais de comunicação, a frase não deve fazer muito sentido. Afinal, eles praticamente nasceram no mundo digital. Para essa turma é impossível imaginar um mundo sem celular, quem dirá sem internet!

Apesar de não fazer parte dessa turma, também não consigo imaginar minha vida sem os recursos tecnológicos e tenho o privilégio de ter sido testemunha dessas mudanças que, assim como qualquer outra, traz coisas positivas e negativas.

Tenho saudade, por exemplo, do tempo em que encontrar alguém significava vê-la pessoalmente e não “abrir o MSN”.  Do tempo em que a gente não sabia quem estava ligando e atendia todo mundo.  Eu sabia o telefone de todos os meus amigos “de cabeça”. Hoje não sei nem o meu próprio número! Meu “HD” não tem espaço pra isso….

Lembro do comercial do orelhão produzido pela Telesp em 1981, e como eu usei os orelhões! As coisas aconteciam do mesmo jeito naquela época. Não com a mesma agilidade e velocidade, mas funcionavam. Em compensação as pessoas não tinham tanta síndrome do pânico e não se morria tanto de infarto.

As pessoas sabiam escrever sem um corretor ortográfico. Livros eram companheiros de viagem!  Obesidade não era um problema mundial, as pessoas andavam!

Mas longe de mim as aulas de “Moral e Cívica” e de todos os resquícios da ditadura militar… Que bom poder escolher o que ouvir, o que assistir e ter notícias do mundo inteiro on-line! Viva a democracia digital! Sem falar no todo poderoso Google – esse sim, mudou foi tudo. Se não está noGoogle, não existe. Não é assim?  Barsa, Aurélio, o que é isso?!

Como é bom reencontrar os amigos nas redes sociais, pessoas das quais, se não fossem esses recursos, talvez nunca mais tivesse notícia. Porém, conversar com a seu colega de trabalho que está sentado à sua frente pelo “chat” é demais, né?

Não sei se viverei o suficiente para ser “teletransportada” como no seriadoJornada nas Estrelas, mas, se acontecer, mesmo que velhinha, vou adorar! O negócio é se adaptar e tentar – pelo menos tentar- não se esquecer de que essas máquinas e toda a tecnologia embarcada foram criadas e estão sendo desenvolvidas para nos servir, e não o contrário. Que a pecinha entre a cadeira e o teclado ainda é única e sim, insubstituível!

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Na faixa etária dos 50 kg

In Comunicação e marketing on 16 de setembro de 2010 at 21:52

O que torna qualquer pessoa boa naquilo que faz é treino. Sempre repito isso: Treino, treino e mais treino. Tanto quanto necessário até que a coisa fique praticamente automática, medular. Quem não se lembra das primeiras aulas de direção: pisar na embreagem, engatar a marcha e soltar leeeeennnnntamente o pé: Tum, tum, tum… morreu! Depois de algum tempo a gente atende celular, maqueia, dá bronca nos filhos e até dirige ao mesmo tempo!

Na  área comercial não poderia ser diferente, assim como no trânsito e na paquera, depende de talento e treino. Por isso me irrito profundamente quando estou comemorando um cliente novo e  alguém solta: “ Que sorte!”.

Ai que ódio! Ok, ele – o cliente –  pode até ter procurado a empresa por iniciativa própria, mas daí até assinar um contrato são outros quinhentos!

Tudo bem, tudo bem, foi obra do destino!  Não vou discutir! Nesse mesmo dia, também pra minha “sorte”,  caiu do céu  a proposta muito bem elaborada e uma apresentação impecável. Pra completar a “conjunção astral” perfeita, o espírito muito louco para quem psicografo deu lugar à mais eloqüente, educada e simpática das entidades: a Lady Di comercial.  Nossa, que sorte!

As horas perdidas na sala de espera de arrogantes “gerentes de marketing”, recém saídos da faculdade não contam, muito menos os centenas de “nãos” recebidos… Fora os tradicionais “bolos”, posso montar uma confeitaria de tantos que já recebi!

Outro dia uma dessas “gerentes de marketing”  marcou uma reunião do outro lado do universo, para pedir o orçamento de um informativo interno que teria, segundo ela, no mais tardar , o tamanho de uma folha A4…  Cristalizei: NO MAIS TARDAR?! Pelamordedeus!!!! Quase respondi que “na faixa etária dos meus 50 quilos” não merecia ouvir aquilo. Dio mio!

Sempre tentei fugir da área comercial, queria poder me dedicar totalmente à criação e redação ( adoro, um dia aprendo!) . Mas, como dizem, é  cachaça. Apesar de não ser apreciadora da bebida – e olha que bebo até amianto derretido – gosto de vender, muito mesmo!

Ao longo desses 20 anos de profissão ( tô velha, putz)  já tive vários “títulos nobres” no meu cartão pessoal:  de diretora comercial, gerente de marketing à “bussiness consultant”… que fino! Mas sabe o que eu sou? Vendedora, é isso mesmo, e com muito orgulho!

Fazer um MBA foi lindo, divertido, cansativo e caro! Enriqueceu o currículo, abriu portas, mas não vende… O que vende é a prática, é saber ouvir e estar preparada para enfrentar obstáculos e desafios.

Falando em desafio, não me esqueço quando ainda trabalhava em uma grande multinacional anglo-holandesa  e tive que visitar um cliente no norte de Minas. De Uno básico – pé de boi como dizem – frota da empresa,  sem ar e sem direção hidráulica, lá fui eu, no melhor estilo easy rider, como sempre, destemida e sozinha ganhar a estrada. De terno e notebook a tiracolo, com uma dezena de relatórios enormes e complicadíssimos,  negociar com o cliente.  HP 12C em punho, ele não tinha a menor chance!

Cheguei na hora marcada – sou obsessiva com horário – calor de 40°, toda suada, mas impecável! O dono da empresa me recebeu sem se levantar ou parar de fazer seja lá o que fosse, correu os olhos em mim e não ofereceu  nem uma cadeira, em pé estava e fiquei. Depois de um minuto eternamente longo de um silêncio mais do que constrangedor, com a minha mão esticada para cumprimentá-lo solta no ar, vociferou: “Não veio um rapaz com você? Eu não negocio com mulher.”

Desculpem, mas, “taqueopariu”, em pleno século 21!?  E agora – pensei já tremendo de raiva-  vou embora e comunico ao meu chefe que um troglodita não quis me receber, choro ou desmaio? Bem, a reação foi quase institiva, meti um tapa na mesa e respondi a altura: Nem eu com “ômi” frouxo!

Era tudo ou nada, podia apanhar, ser escorraçada de lá e até mesmo perder o emprego.  O intervalo entre a reação dele e o meu “tapa” foi além do silêncio constrangedor, minha vida passou pela minha mente! Eu ia morrer!

Aí, quando virei as costas para receber o tiro de misericórdia,  o elemento me puxa pela camisa – com força – e retruca: Senta aqui menina, onde você pensa que vai e quem você pensa que é?! A morte anunciada agora era eminente…

Então ele riu! Só podia ser uma das duas coisas: Satã me chamando para as profundezas do inferno ou a última centelha de esperança de sair de lá com vida.

Como estou aqui escrevendo, dá pra imaginar o final, né? Se bem que pode ser o espírito muito louco para quem psicografo ou então eu estar vivendo uma cena de Sexto Sentido… ” I see dead people”!

Na verdade, foi melhor do que esperva, renovei o contrato, nos moldes que eu queria e ainda tomamos uma cerveja gelada comendo carne de sol com mandioca!  Ficamos amigos e  hoje, com autorização dele,  conto  esse caso nos cursos de técnica de vendas que ministro de tempos em tempos, mas alerto: Não tentem isso em casa! 🙂

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Quebrando Paradigmas

In Comunicação e marketing on 26 de agosto de 2010 at 16:25

PELAMORDEDEUS! Só pode ser ressaca do período em que as importações eram proibidas e que a gente ia “pro exterior” e trazia chicletes, “meia do ovo”, batata Pringles, tênis e brinquedos. Essa é a única explicação que encontro para o empresariado mineiro ainda insistir em trazer ou contratar empresas e profissionais de São Paulo.

”Toc, toc! Tem alguém aí?! Gentemmmm, isso mudou!!! Já faz muito tempo que o Collor passou por aqui, abriu o mercado, caçou os marajás, foi casado, cassado, descasou, casou de novo e já até virou senador! Precisamos mudar isso também no mercado mineiro de comunicação e parar de “importar” tudo de São Paulo.

Nada contra os paulistas, muito pelo contrário, adoro a agilidade pra resolver as coisas, a objetividade e empenho (além de homens lindos… meu tipo). Mas, de verdade, podemos ser – aparentemente – mais calmos e culturalmente diferentes, mas profissionalmente não deixamos nada a desejar! Temos, aqui mesmo na rocinha, empresas de quase todos os setores que competem de igual pra igual com as melhores do Brasil e do mundo! Isso quando não somos os melhores!

E sabe de quem é a culpa de “ranço”? Nossa! Isso mesmo, minha e sua, profissionais de comunicação que quando começam a despontar vão embora e reforçam o coro de quê, “quem é bom não pode ficar aqui…” ou de que “mineiro não investe em comunicação!” São conceitos tão enraizados que se tornaram verdades absolutas, paradigmas que precisam ser quebrados.

Mas isso está mudando, graças a grandes empresários mineiros que ao mesmo tempo em que estão à frente de empresas de destaque nacional, continuam valorizando e prestigiando empresas locais. Aqui mesmo na Interface atendemos algumas delas… UFA!

A minha vontade de colocar aqui  alguns nomes de profissionais, executivos e empresas  e de  gente muito bacana que acredita na comunicação de Minas aqui é enorme, imensa! Mas não posso fazê-lo pelo risco de deixar pessoas importantes de fora ou esquecer alguns nomes.

Mas que fique registrado, pra todos os que acreditam, o meu (nosso) “ BRIGADA MÊS! “

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Privacidade na Web: Caiu na Rede é Peixe – Carnívoro!

In Comunicação e marketing on 13 de julho de 2010 at 16:46

O tema polêmico voltou a tona em virtude do efeito do Barraco de Sorocaba – dez minutos de um vídeo original de 1 hora e 20 minutos –  divulgado pela própria autora, na íntegra, no seu Orkut e segundo ela, somente por alguns minutos.

A autora disse também que colocou o vídeo, mas arrependeu-se logo em seguida. Só que, nesse pequeno intervalo, BUM, caiu na rede e virou um sucesso astronômico de audiência. As pessoas gostam de barraco e milhares de mulheres – me incluo nesse hall – sentiram-se vingadas observando os “tabefes” bem dados e merecidos.

Mas voltemos ao tema principal desse “post”: não existe ainda um controle efetivo das informações colocadas na rede, sendo impossível cortar o fluxo uma vez iniciada a onda de um viral. Física nunca foi meu forte, mas imagino que funcione com a mesma dinâmica da propagação de uma onda sonora, começa pequena e vai crescendo até se dissipar, mas não se perde nunca, está em algum lugar pelo universo.

Só que, na web, como na vida, para cada ação temos uma reação. Por isso é tão importante analisar as informações que divulgamos, pois além das chances de ataques virtuais (vírus, invasões, cibercrime, roubo de dados, etc), o que está em questão não são só máquinas, mas sim pessoas.

Um amigo – que, claro, não vou citar o nome – me contou que, na empresa dele, em qualquer processo de seleção é feita uma pesquisa nas redes sociais e um ótimo candidato foi descartado por que fazia parte da comunidade “Legalize it”…  Poxa, aí não dá, né?!

O Wikipédia resumidamente define o conceito de Rede Social da seguinte forma: “(…) segmento que proporciona a ampla informação a ser compartilhada por todos, sem canais reservados e fornecendo a formação de uma cultura de participação, é possível, graças ao desenvolvimento das tecnologias de comunicação e da informação (…)”.

Atenção, para quem pulou esta parte, repito: “SEM CANAIS RESERVADOS”! Portanto, discutir privacidade na rede é como tratar o “sexo dos anjos”. Como dizem, “caiu na rede é peixe”. No caso de Sorocaba o que caiu na rede foi um peixe brasileiro carnívoro! Agora aguenta!

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Num me cutuca que eu num gosto!

In PELAMORDEDEUS on 1 de julho de 2010 at 18:04

Descobri porque as pessoas gostam tanto de conversar pela internet e preferem receber e-mail a usar o telefone. Na internet você lê com a entonação que quiser, não precisa necessariamente responder ou prestar atenção, apaga e, o melhor, ninguém te cutuca! Só no Facebook e que, diga-se de passagem, não entendo o sentido… E também ignoro.

PELAMORDEDEUS! Santa Madre de Dio! Tem coisa mais chata do que alguém que fala cutucando?! (dessa vez deu pra entender a entonação, não deu? Viva o CAPS LOCK!)

Seguindo a “teoria do calo” ( um dia escrevo sobre ela), elaborada pela minha saudosa mamãe, sempre comunico antes de estourar se uma coisa está me incomodando. Mas mesmo assim não resolveu. Minha colega de trabalho que divide a mesma “baia” comigo (“Baia”: outro bom tema para o blog!), que por sinal é uma ótima pessoa, inteligente e que depois de ler esse texto espero que também muito bem humorada,  me cutuca a cada 10 a 15 minutos! Uma loucura!

O pior é quando você está no meio do raciocínio e de repente: TUM! Mais um cutucão. Pronto, foi tudo por água abaixo e um ódio profundo corrói o ser humano. Mas somos pessoas racionais e o ambiente de trabalho é sagrado, portanto, nada de violência física. Pelo menos por enquanto…

Parti então para a estratégia adotada pela Volks e premiada em Cannes “The Fun Theory”. Segundo a teoria, as pessoas aprendem mais pela diversão do que pela punição. Por isso desenhei um monstro com caneta no meu braço e toda vez que ela se aproxima eu rosno! Vou gastar um tempo a mais com bucha, água e sabão, mas acho que vai funcionar. Caso contrário, parto pra ignorância e quebro os dedos dela no próximo “cutuco”.

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Santa Paciência e Santa Ignorância

In PELAMORDEDEUS on 21 de junho de 2010 at 10:23

Bem, inicialmente peço desculpas… Sei que o objetivo do blog é trazer novidades e opiniões sobre temas ligados à comunicação, porém, não resisti. Preciso falar de algo que vem me incomodando profundamente. As mulheres!

Eu nunca seria sapatão, e se fosse homem, seria gay. Como as mulheres estão bobas! Para mim, que tive uma mãe independente, muito inteligente e que trabalhou, literalmente, até morrer, é muito difícil aceitar moças novas, profissionais de futuro ainda colocarem a sonhada felicidade nas mãos dos homens. Nesse caso, só duas santas podem ajudar: Santa Paciência e Santa Ignorância.

Toda essa revolta foi desencadeada quando soube que o livro “Como dormir sozinha numa cama de casal” é um dos mais vendidos. Não conheço a autora Theo Paulini e, de verdade, não posso criticar, pois só li a resenha. Mas o tema dói, dói no útero! “Mulher divorciada conta como sobreviver a um divórcio, reaprender a paquerar, lidar com o ex e ser feliz novamente!”.

Posso dizer como é dormir numa cama de casal sozinha: é ótimo, super confortável! Paquerar: só esquece quem quer. Homem é muito bom, eu adoro, mas não pode ser a razão principal da existência feminina. Com ou sem ele(s), devemos ser felizes, independente de qualquer coisa. E não me venham com desculpas do tipo: segurança, dinheiro, troca de pneus, lâmpadas e afins… Nós damos conta de tudo isso e mais: cuidamos dos filhos, da casa e estamos dominando o mercado de trabalho.

Portanto, é hora de “Samanthizar”, no bom sentido, é claro! Não precisa também sair se oferecendo pra qualquer um (só as vezes), mas parar de procurar “chifre em cabeça de cavalo” e de se lamentar são prerrogativas para uma vida feliz. Para finalizar — e para que eu não perca o direito de escrever neste blog —, é importante trabalhar com algo que goste! Muito! Só assim homem que realmente valha a pena vai aparecer. E se não aparecer: o azar é dele!

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Terapia de marketing

In Comunicação e marketing on 14 de junho de 2010 at 17:23

Um dos maiores, e mais comuns desafios para o profissional de marketing é conseguir convencer empresas que tiveram experiências negativas a voltar a investir em comunicação. Como dizia minha vó, “gato escaldado tem medo de água fria”!

E não é pra menos. Em algum momento da história das calejadas empresas um oportunista de plantão aproveitou-se de uma rara abertura – como uma porta de entrada para outra dimensão – em que o sempre desconfiado empresário mineiro se permitiu aventurar no mundo da comunicação. Daí, o que aconteceu? Alguém ou alguma agência, com base em um briefing medíocre, elaborou um planejamento de mídia megalomaníaco (geralmente de curtíssimo prazo). Sem nenhuma estratégia ou embasamento, fizeram uma apresentação brilhante e foram para o mercado. Esse alguém faturou e o mineirinho, que não é bobo, fez as contas, mensurou resultados e traumatizou. Nunca mais!

Ou, numa segunda hipótese, o empresário assumiu o risco, mas cortou quase todas as ações sugeridas, e o profissional – para não sair sem nada – não avisou que dessa forma não funcionaria, que trabalhar o mix de marketing é vital. O que acontece, então, não poderia ser diferente: nenhum resultado. Na cabeça do empresário, o que se passa é a opinião: “Ainda bem que investi pouco, poderia ter perdido mais’.

Essa realidade está mudando, até mesmo pela facilidade de acesso às informações e do filtro natural do mercado. Esses oportunistas ganharam muito, mas não se estabeleceram. Mesmo assim, ainda tem muita empresa que precisa do que batizei de “terapia de marketing”. Horas e horas de bate papo, relatórios, cases e muita, muita paciência e perseverança. Nem que seja por caridade!

Digo isso com muita propriedade, pois canso de ver empresas que têm produtos ou serviços espetaculares e que esperam que os clientes caiam do céu, quando o mais provável é que o céu caia sobre suas cabeças. O “boca a boca” ainda é o argumento mais forte dos hóspedes dessa zona de conforto – que costumam se contentar com a sua fatia de mercado e achar que aquilo será eterno. Ledo engano… Não é novidade para ninguém que a fidelidade hoje é proporcional aos benefícios percebidos. “Amor à camisa” só no futebol, e olhe lá!

Então é hora de arregaçar as mangas e colocar a veia Freudiana pra funcionar. Terapia neles!

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